COMEÇOU A “MISSÃO NAS FRONTEIRAS”!
Depois de dois meses de estudo, convivência, experiência, como parte final de um processo de engajamento, concluímos o discernimento: Irmã Zenilda, Irmã Aparecida e a leiga Ruth foram, sim, chamadas a iniciar a “MISSÃO NAS FRONTEIRAS”. Chamadas pelo Senhor Jesus e com a confirmação das comunidades e Congregações que as enviaram, da equipe de coordenação e aceitação da diocese de Macapá. O quarto membro da equipe é a índia Tembé Conceição, catequista na Aldeia São Pedro no Alto Rio Guamá. Devido a uma doença grave, Conceição está sem voz e sem poder continuar seu trabalho de evangelização diretamente como tem feito por muitos anos. Aceitou o convite de ser membro da equipe pela oração, oferecendo seu sofrimento pela Missão nas Fronteiras.
O COMIRE e o regional Norte 2 da CNBB estão dando o apoio necessário. Queremos agradecer a CNBB de Brasília que, através de seu secretário geral, nos proporcionou os recursos necessários para este ano. Queremos agradecer a CRB tanto regional como nacional, pelo apoio concreto na realização desta missão junto às Congregações Religiosas e por poder contar com seu aporte a partir do próximo ano 2016.
Iniciamos e levamos bem em frente a recuperação da infraestrutura para receber a nova equipe e podemos dizer que conseguimos: as missionárias estão bem agasalhadas e assistidas.
Os padres de Oiapoque, os Verbitas, dão apoio. Fizemos contato com os padres e as irmãs de St. Georges, a paróquia na Guiana Francesa limítrofe com o Brasil. Ainda temos dificuldade com a língua mas nos entendemos: eles dão apoio e querem nossa presença.
Definimos os objetivos da MISSÃO: não assumimos a pastoral ordinária, mas somamos força com a paróquia.
A finalidade da missão é responder ao apelo do Papa Francisco: atuar nas periferias, sair do redil para procurar a ovelha que não nos procura. A partir da breve experiência já definimos umas periferias: os redutos abandonados, os índios na cidade, os brasileiros e estrangeiros migrantes. Nossa meta é que ninguém seja invisível ou esquecido.
Este restante do ano vai ser dedicado ao conhecimento da realidade, da situação de Oiapoque. Perguntamo-nos: o que fazer com as pessoas traficadas? Vamos antes recolher dados e, a partir deles ver o que fazer: estabelecer contatos, saber com quem podemos contar e conhecer bem a realidade em que atuamos.
Enfim, a missão somente COMEÇOU: Graças a Deus! Alegremo-nos todos!
Um grande e forte abraço